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PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GRÊS

Este único parque nacional em Portugal, que ocupa uma área de 70.290 hectares, localiza-se entre as províncias do Minho e Trás-os-Montes. Estende-se para fora do território nacional, na Galiza, Espanha.
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Espigueiro
Engloba as Serras da Peneda, do Gerês, do Soajo e Amarela. Esta Reserva Mundial da Biosfera é percorrida por dois grande rios: o Lima e o Cávado. Além do enorme valor paisagístico natural e, nalguns casos, por intervenção humana (barragens de Vilarinho das Furnas e da Caniçada), toda a região é muito rica em tradição. Na generalidade das opiniões, a que não sou alheio, a melhor forma de conhecer a riqueza da região é através de trilhos pedestres.

O MEU ITINERÁRIO

Dia 1. Porto - Braga [14:45 - 15:56, 3.70 EUR] - Campo do Gerês [17:15 - 18:50, 4.30 EUR]
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Braga
Como cheguei ao Porto de avião, vindo de Lisboa, desloquei-me até à estação de São Bento de metro. Daí, apanhei um comboio para Braga.
Após uma curta visita a esta cidade, apanhei o autocarro para o Campo do Gerês, onde passei duas noites.
CAMPO DO GERÊS
Dado o avançado da hora, e após ter jantado no Restaurante Albergaria Stop, fui, ao sabor da belíssima noite de luar, espreitar a Barragem de Vilarinho das Furnas.
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Barragem de Vilarinho das Furnas
Dia 2. Vilarinho das Furnas, Portela do Homem e Carvalheira
Como não me consegui incluir em nenhuma excursão, porque não as havia, decidi alugar uma bicicleta elétrica no Parque de Campismo da Cerdeira. Prestei uma visita ao museu etnográfico do Campo do Gerês e, após o almoço de posta no Restaurante Albergaria Stop, fui até à Portela do Homem, contemplando a barragem de Vilarinho ao longo da Gieira Romana.
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Cascata da Portela do Homem
De regresso à base, fui até à Craveira, onde fiz uma pausa no Café do Souto, à beira da estrada.
Onde dormir:
Pousada de Juventude de Vilarinho das Furnas
Onde comer:
Restaurante Albergaria Stop
Dia 3. Campo do Gerês - Santuário de São Bento da Porta Aberta - Barragem da Caniçada - Vila do Gerês (Miradouro da Pedra Bela e Cascata do Arado)
Durante a semana, ou seja, de segunda à sexta, e em período escolar, há ligação de camioneta entre o Campo do Gerês/Covide e Rio Caldo, que fica a cerca de 9 km do Campo; ao fim de semana não há nada disso e a deslocação só poderá ser feita de táxi. Na verdade, eu estava inscrito numa excursão, com a possibilidade de me deixar na Vila do Gerês, mas esta não se veio a concretizar porque eu era o único cliente inscrito e não estava com a disposição de pagar 70 euros. O serviço de táxi para percorrer os 9 Km até ao Rio Caldo custa 15 euros.
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Santuário de São Bento da Porta Aberta
Sendo assim, pelas 08:15 botei-me a caminho, porque, na verdade, até ao Santuário de São Bento da Porta Aberta, onde queria parar para uma visita, são 6 km e sempre a descer. Para minha sorte, à entrada de Covide consegui uma boleia até ao Santuário.
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Barragem da Caniçada, vista sobre São Bento da Porta Aberta
A partir daí caminhei para o Rio Caldo. Pelas 11:50 ia passar a camioneta para a Vila do Gerês, mas ainda tinha de aguardar uma hora, já depois de ter contemplado toda a emblemática paisagem proporcionada pela barragem da Caniçada.
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Barragem da Caniçada
VILA DO GERÊS
Fiz-me à estrada e apanhei boleia com uns turistas espanhóis. Desci no centro da vila e dirigi-me de imediato à Equidesafios, esperançado em me poder incluir numa excursão de grupo para a tarde, mas também aí ninguém se tinha inscrito. Deixei a mochila na Pensão Horizonte do Gerês, onde tinha feito uma reserva de duas noites, e acabei almoçando um delicioso cabrito na Adega Regional. Terminado o repasto, tratei de me botar a caminho para o Miradouro da Fonte da Pedra Bela. O trilho é difícil, porque é sempre em subida muito acentuada. Tinham-me informado que era para aí 1.5 km, mas um idoso falou-me me 4 km. Na verdade, não sei quantos quilómetros foram. Infelizmente não consegui contemplar a paisagem oferecida do miradouro em toda a sua plenitude porque havia uma neblina.
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Miradouro da Pedra Bela
De qualquer maneira, apreciei-a na melhor altura do dia, por volta das 14:30. A partir daí fiz 4 km, por estrada, até à Cascata do Arado. Esta não é assim tão espetacular quanto eu esperava, mas merece a visita. O caminho de regresso pareceu-me muito mais curto, apesar de ser sempre a subir.
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Cascata do Arado
De novo, o dito Miradouro da Pedra Bela estava comprometido com a mesma neblina. Já na vila, depois de um banho quente relaxante, dei por mim a jantar rojões à minhota no restaurante da Albergaria Pedra Bela.
Onde dormir:
Pensão O Horizonte do Gerês
Onde comer:
Adega Regional
Dia 4. Vila do Gerês - Braga [07:15 - 08:55, 4.45 EUR]- Lisboa - Ponta Delgada
Teria de partir para Braga às 07:15, mas a senhora Nadir, a anfitriã da pensão, tinha feito questão em me servir o pequeno-almoço às 06:45. Este, muito variado a que não falta fruta e um bolo, é servido numa ampla sala com vistas para a Serra.
Em Braga, vagueei um pouco pela cidade velha e depois apanhei o autocarro, linha 2, para o Santuário do Bom Jesus.
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Santuário do Bom Jesus do Monte
Depois de visitar o religioso monumento, considerei ir ao Convento do Sameiro, mas seriam 2 km a pé lá do alto. Sendo assim, limitei-me a regressar à baixa, com paragem junto à Sé, no autocarro das 11:00. Atingi a Sé por volta das 11:30, altura em que decorria uma aparatosa missa, não fosse Braga conhecida pela sua dedicada religiosidade. Pelo meio-dia fui almoçar no meu restaurante de eleição.
Onde comer em Braga:
Restaurante Campo da Vila
Pelas 13:45 desloquei-me para a estação rodoviária e partimos para Lisboa, via Porto, às 14:00. No meu caso, como ia para Lisboa Oriente, tive de mudar de camioneta no Porto. O dia estava, como tem estado até aqui, com o céu limpo e um tanto quente para a altura do ano, 15º C. Chegámos a Lisboa, estação do Oriente, às 19:09. Apanhei o metro para o aeroporto pelas 19:50. A partida para Ponta Delgada foi, praticamente, dentro do horário.

TRANSPORTES PÚBLICOS
Autocarro do aeroporto do Porto para Braga
Se deseja chegar rapidamente à cidade de Braga a partir do aeroporto do Porto não hesite em utilizar este serviço expresso que funciona todos os dias. A viagem demora apenas 50 minutos.
Comboio do Porto para Braga
Há várias ligações diárias de comboio entre o Porto e Braga. A viagem dura cerca de uma hora e o bilhete custa 3.2 euros, acrescido de 0.5 euros pelo cartão da rede de transportes.
É, na minha opinião, o modo de transporte público mais conveniente e barato de se chegar à cidade, com a vantagem de a estação se localizar, praticamente, no centro da cidade.
No Porto pode optar por partir da estação de São Bento, centro, ou da de Campanhã.
Autocarro entre Braga e o Campo do Gerês
As empresas Transdev e Verde Minho fazem a ligação de autocarro entre a cidade de Braga e o Campo do Gerês, onde se localiza a Pousada de Juventude do Gerês, a uma curta caminhada da Barragem de Vilarinho das Furnas.
A viagem custa 4.30 euros e demora cerca de 1 hora e 20 minutos.
Para a visualização do horário, selecione a carreira Braga - Terras de Bouro.
Nota: Há mudança de autocarro em Terras de Bouro.
Autocarro entre Braga e a Vila do Gerês
A Empresa Hoteleira do Gerês faz a ligação de autocarro entre a cidade de Braga e a charmosa Vila do Gerês, com passagem pelo Santuário de São Bento da Porta Aberta. A viagem custa 4.45 euros e demora 1 hora e 20 minutos.
Autocarro entre Covide e o Rio Caldo
Se deseja viajar nas Terras do Bouro usando os transportes locais, há duas linhas que ligam a região a Braga.
LINHA Braga - Vila do Gerês & LINHA Braga - Campo do Gerês/Covide
Ambas as linhas são ligadas pela LINHA Covide - Rio Caldo.
Horário (segunda a sexta, 35 minutos)
Covide - Rio Caldo
07:501; 13:052; 14:351 & 18:252
Rio Caldo - Covide
07:501; 08:203, 13:252, 17:101 & 18:401
1 - Período escolar; 2 - Todo o ano; 3 - Período de férias.
Fonte Empresa Hoteleira do Gerês (05/2018)
Dica: Se gostas de caminhar, o caminhada do Campo do Gerês para o Rio Caldo é muito agradável, em estrada sempre a descer.
TÁXI, 02/2018
CAMPO DO GERÊS - VILA DO GERÊS: 20 EUR
CAMPO DO GERÊS - RIO CALDO (02/2018): 15 EUR

DISTÂNCIAS, km
Campo do Gerês - Covide, 3
Campo do Gerês - São Bento da Porta Aberta, 6
Campo do Gerês - Rio Caldo, 9
Covide - Rio Caldo, 6

O ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES

O Arquipélago dos Açores, com uma população de 236 657 habitantes (Censos 2021), é uma região autónoma de Portugal constituída por 9 ilhas vulcânicas. Localiza-se no Atlântico Norte, a uma latitude entre os 36º 55’ Norte e os 39º 43’ Norte e a uma longitude de 24º 46’ Oeste a 31º 16’ Oeste. A sua descoberta, pelo portugueses, ocorreu em 1427.
A maior e mais populosa ilha é São Miguel, com cerca de 134 000 habitantes, onde se localiza a capital, Ponta Delgada; o Corvo, com menos de 400 habitantes, é a menor ilha.

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Devido à dispersidade geográfica, as ilhas agrupam-se segundo três grupos:
Oriental - 1. Santa Maria e 2. São Miguel;
Central - 3. Terceira, 4. Graciosa, 5. São Jorge, 6. Pico e 7. Faial;
Ocidental - 8. Flores e 9. Corvo.
Em cada ilha há um aeroporto/aeródromo que possibilita as ligações aéreas regulares internas e com o exterior. Há ainda ligações marítimas regulares entre as ilhas do triângulo (Pico, Faial e São Jorge) e entre as Flores e o Corvo.

1. SANTA MARIA
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Com uma área de 97 km2 e com 5414 habitantes (Censos 2021), distribuídos pelas 5 freguesias do único concelho, Vila do Porto, Santa Maria localiza-se no Grupo Oriental e é a terceira ilha mais pequena do arquipélago.
Se tencionar viajar pela ilha utilizando apenas o transporte público vai deparar-se com muitas limitações, principalmente se o fizer fora do período do horário escolar e ao fim de semana. Neste, não há nenhum transporte. Na época alta, contudo, as zonas balneares mais concorridas, nomeadamente a Praia Formosa e a Baía dos Anjos, são servidas por autocarro. Caso não se importe de fazer alguma caminhada e de recorrer, pontualmente, ao táxi, vai desfrutar das belezas naturais da ilha de um modo bastante descontraído. Se lhe atrai a exploração do ambiente marinho, Santa Maria é um oásis para os praticantes de mergulho e vai encontrar empresas especializadas na modalidade desportiva.
Nos três dias da minha última visita à ilha, alojei-me na Vila do Porto, na Pousada de Juventude, e sugiro aqui um itinerário possível para esse período de tempo, utilizando o transporte público e recorrendo, ocasionalmente, ao táxi.

Itinerário de 3 dias
DIA 1. BARREIRO DA FANECA [10:44-12:05] E PICO ALTO [12:40-]
Viajei de São Miguel para Santa Maria no voo das 06:30, uma viagem de menos de 20 minutos.
Depois de me alojar e de passear um pouco pela vila do Porto, vim a saber que o transfere de táxi para o Pico Alto ficava por 11 euros. Querendo eu tirar proveito do transporte público, e de um modo muito descomprometido, apanhei, pelas 10:44, 1.31 €, na paragem da Polícia, o autocarro da linha 3, que me deixou rapidamente no Paúl. Aí, uma placa indica o caminho para o Barreiro da Faneca, o deserto vermelho da ilha. Para o lado oposto uma estrada conduz-nos à Baía dos Anjos. Bem, a caminhada até ao barreiro não é muito longa e às 12:05 apanhava o autocarro de regresso à vila.
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O Barreiro da Faneca
Num Bar retemperei as energias e às 12:40 apanhava o autocarro para o Além, linha 1, por 2.67 euros, na paragem da Polícia. De conversa com o motorista, mostrei a minha intenção de ir ao Pico Alto. Sendo assim, após cumprido o horário de saída do Além para a vila (13:50), fui deixado à entrada do caminho para o Pico Alto, Casa dos Picos, 2.19 euros, a 1.8 km da escadaria para o miradouro. O tempo estava dando uma volta e ia-se carregando de nuvens, mas deu para apreciar a ilha lá do alto, mas nada de avistar São Miguel.
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Vista do Pico Alto
Terminada a visita, botei-me a pé pela descida que me conduziu à Almagreira, onde parei no Minimercado Clotilde para retemperar as energias. Verifiquei que, para meu espanto, aí vendiam papaia e açafrão das Índias produzidos localmente. Posteriormente, vim a saber que o produtor era o Christian, o proprietário da Pensão Francisca sita no Brejo de Baixo, com quem tinha comunicado via e-correio por causa do alojamento. Mesmo por aí deveria apanhar, pelas 17:05, o autocarro de regresso à vila, via Valverde, mas botei-me à boleia, na estrada principal, a uma distância de 5-6 km da vila. Em pouco tempo, uma carrinha parou e levou-me até à entrada da vila. À hora do jantar, comi febras grelhadas n' O Descobridor, um restaurante vocacionado para os locais, bem ao meu gosto, perto da pousada, e remeti o Conversa com Letras e o Central Pub, sugestões de uma colega mariense, para outra ocasião. Fiquei tão bem impressionado com a comida, que acabei por eleger o estabelecimento para a minha estadia na ilha. Fui passar um pouco da noite no Central Pub.
DIA 2. POÇO DA PEDREIRA E BAÍA DOS ANJOS
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O Poço da Pedreira
Choveu durante a noite e em boa parte da manhã. Que fazer debaixo de chuva? Entrei num café e assim passei parte da manhã convivendo com os locais, enquanto a chuva caía com poucos sinais de dar tréguas. Eu queria ir visitar a Casa dos Fósseis / Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo, mas estava encerrado por motivo de obras. Visitei, então, o museu, que de museu não tem nada, pois o espólio fica em Santo Espírito, mas havia duas exposições interessantes. Aproveitando uma brecha da chuva, fui, de táxi (14 euros, ida e volta), ao Poço da Pedreira, com direito a uma paragem para o registo fotográfico e a uma passagem pelo Miradouro da emblemática Baía de São Lourenço, o meu local favorito da ilha. Segundo o taxista, o preço, à hora, seria a 17.5 euros.
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Baía de São Lourenço
Já na vila, retemperei as energias em A Lanchonete, um bar gerido por uma proprietária muito educada e deveras agradável, e às 13:34 apanhava o autocarro na paragem da Farmácia, linha 3, para o Paúl a fim de ir visitar a Baía dos Anjos. Regressei à vila de táxi, acabei por tomar um copo n'O Pescador na companhia de um casal local e, na hora do jantar, também no mesmo restaurante, apreciei muito um naco de atum.
DIA 3. TRILHO VILA – PRAIA FORMOSA
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Trilho
Matinalmente, no Mercado Municipal, assisti ao Bioencontro no qual participavam uma dezena de agricultores orgânicos, incluindo o Christian. Foi, desse modo, que conheci pessoalmente o proprietário da Pensão Francisca. Estando eu sem planos para o dia, decidi fazer o trilho da Praia Formosa, com início no Forte de São Brás, a um passo da pousada. É um trilho deveras interessante, mas fi-lo apenas até ao Miradouro da Macela, pois a partir daí e até à praia Formosa segue-se por estrada. Todavia, para quem nunca visitou a Praia, que é palco do festival anual Maré de Agosto, valerá a pena completar o trilho e aproveitar para almoçar num dos restaurantes do local. Como eu estava em Almagreira, aproveitei para procurar a Pensão Francisca, que se localiza no Brejo de Baixo. Aí fui maravilhosamente recebido pela Francisca, a esposa de Christian, a qual me apresentou, entusiasticamente, a sua quinta biológica muito vocacionada para produções tropicais. Almocei no Snack Bar A Moagem, um espaço informal, mas bastante acolhedor, muito conhecido pelas asas de frango, antes de regressar à vila, via Valverde, um percurso pedestre de cerca de 4 km. Já à entrada da vila, a convite da tão esperada chuva, entrei, inesperadamente, num pacato café.
DIA 4. VOO SANTA MARIA - SÃO MIGUEL [07:25-07:45]

ALOJAMENTO
Vila do Porto - Pousada de Juventude
Almagreira - Pensão Francisca

RESTAURAÇÃO
O Descobridor
A Moagem

TRANSPORTE PÚBLICO / PUBLIC TRANSPORTATION

TÁXI
Mário Figueiredo, telm. 914805226

Atualização: em abril de 2023 estive novamente na ilha e visitei a Casa dos Fósseis / Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo. Fiquei fascinado com a visita e recomendo-a vivamente. Só lamentei não haver um critério universal e justo na admissão dos visitantes.
2. SÃO MIGUEL
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Lagoa das Sete Cidades
São Miguel, com 747 km2 de área e uma população de 133 390 habitantes (Census de 2021), é a maior ilha dos Açores.
O povoamento da ilha iniciou-se em 1444 com pessoas oriundas de Portugal Continental, na sua maioria, e de alguns países europeus.
Em 1522, um terramoto destruiu Vila Franca do Campo, a então capital da ilha, e Ponta Delgada tornou-se a nova capital.
Depois da autonomia, São Miguel tornou-se o principal centro político e administrativo da região e sede do governo regional.

São Miguel, with 747km2 and 133.390 inhabitants (data from 2021), is the largest Island of the Azores.
The process of populating of the Island was initiated in 1444 by peoples from Mainland Portugal and some from some European countries.
In 1522, an earthquake destroyed Vila Franca do Campo, and Ponta Delgada became the new capital of the island.
After the autonomy, São Miguel became the principal political and administrative centre of Region and seat of the Regional Government.

Devido à sua origem vulcânica, a ilha apresenta paisagens magníficas. Due to its volcanic origin, the Island presents wonderful landscapes.

A Lagoa das Sete Cidades, paisagem protegida e uma das sete maravilhas naturais de Portugal, localiza-se a Oeste da ilha, na freguesia de Sete Cidades. Esta lagoa observa-se, por tradição, do Miradouro da Vista do Rei. Quando descer para esta cratera, no seu lado esquerdo, pode-se ver a Lagoa de Santiago.

Sete Cidades Lake, a protected landscape and one of the seven natural wonders of Portugal, is situated at the west side of the island in Sete Cidades. By tradition, this lake can be seen from Vista do Rei view point. When going down to this caldeira, one can see Lagoa de Santiago on your left side.
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Lagoa do Fogo

No centro da ilha encontra-se a Lagoa do Fogo, a paisagem mais interessante dos Açores, na minha modesta opinião. Indo da cidade da Ribeira Grande para esta lagoa, deverá parar na Caldeira Velha. In the middle of the island there is Fogo Lake, probably the most interesting landscape in the Azores. Going from the city of Ribeira Grande to this lake, you must stop at Caldeira Velha.
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Caldeira Velha

Furnas é uma freguesia pitoresca localizada num lindo vale. É muito conhecida pela lagoa, pelas fumarolas e pelo jardim botânico privado. A apenas 6 km desta freguesia, encontra-se a Ribeira Quente, uma freguesia tipicamente piscatória abençoada por uma encantadora praia numa baía.
Furnas is a picturesque village in a lovely valley, well-known by the lake, geisers and private botanic garden. Close to here, only about 6 km away, you reach Ribeira Quente, a typical fishing village blessed by an amazing bay beach.
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Lagoa das Furnas

No concelho do Nordeste encontra-se o ponto mais alto da ilha, o Pico da Vara, com 1103 m de altitude, que é também uma reserva natural. Neste concelho aprecie a natureza através dos miradouros, entre os quais o Salto da Farinha, a Ponta do Sossego e a Ponta da Madrugada. Este é popular entre os locais, no verão, para se assitir ao nascer do sol.
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Ponta da Madrugada
At Nordeste municipality, one can find the highest mountain of the island - Pico da Vara - 1103m, which is also a nature reserve. In this municipality, enjoy the nature through the tourist viewing points such as Salto da Farinha, Ponta do Sossego and Ponta da Madrugada. The latter is popular among locals for sunrise during the Summer.

Se quiser sentir a natureza, vá à Tronqueira de jipe. Na freguesia da Achada é imperativo visitar a maravilhosa cascata e o Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões que lhe fica em redor. Este parque pode ser visitado por transporte público a partir de Ponta Delgada ou da Ribeira Grande, camioneta Ponta Delgada - Nordeste.
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Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões
If you want to feel the nature, go to Tronqueira by off-road vehicle. At Achada parish you must visit the beautiful waterfall and the Natural Park of Ribeira dos Caldeirões around it. This place can be visited using public transportation from both Ponta Delgada and Ribeira Grande, bus Ponta Delgada - Nordeste.

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PONTA DELGADA
This former fishing village became the capital of the Island in 1546 after the destruction, by a earthquake, of the former capital, Vila Franca do Campo.
Esta antiga vila piscatória tornou-se a capital da ilha em 1546 após a destruição, por um terramoto, de Vila Franca do Campo, a antiga capital.
With a population of about 60.000 inhabitants, Ponta Delgada is the main political and administrative centre of the Region and the seat of the University and Regional government.The municipality is the largest place in the Azores.
Com uma população de cerca de 60 000 habitantes, Ponta Delgada é o principal centro político e administrativo da Região e sede da Universidade e Governo Regional. É o maior município dos Açores.
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As Portas da Cidade

The impact of a prosperous international trade, especially with Flanders and England, during the 18th and 19th centuries, is witnessed by the rich architectural heritage of Ponta Delgada, comprising many palaces, churches and manor houses, where the Baroque style is prevailing, mixed with curious examples of urban architecture from the 17th, 18th and 19th centuries, testimonies of the island’s connection with the rest of the world.
The flat, rectangular city of Ponta Delgada stretches for about 3 km along an amazing bay, with some houses sprawling on the gently sloping green hills in the backdrop, offers a picturesque sight for everybody arriving from the sea.
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Convento e Capela de Nossa Senhora da Esperança

Ponta Delgada - Passeio Pedestre / Walking Tour
Your best way to walk is taking the avenue along the sea as reference. Anyway, the city is served by a cheap minibus service and, if you wish a personalised tour, take Lagarta Tours.
A melhor maneira de caminhar pela cidade é ao longo da avenida marginal. No entanto, a cidade é servida por uma rede económica de miniautocarros. Caso queira um serviço personalizado, opte por um dos Passeios de Lagarta.
Início/Start: Portas da Cidade, Igreja de São Sebastião, Paços do Concelho
Walk some metres to the Est as far as Marina, passing São Pedro Church. Then, go to the West side as far as Praça 5 de Outubro. In this square we find: the Convento e Capela de Nossa Senhora da Esperança, São José Church, the Monumento ao Emigrante and, just a foot from there, the Forte de São Brás, where Military Museum is housed, the monument dedicated to the dead soldiers of the I Word War, and the statue of Teófilo Braga, a local who was writer and the second president of Portugal.
Caminhe alguns metros para o Leste até à Marina, passando pela Igreja de São Pedro. Então, dirija-se para o lado Oeste até à Praça 5 de Outubro. Nesta praça encontramos o Convento e Capela de Nossa Senhora da Esperança, a Igreja de São José, o Monumento ao Emigrante e, a apenas dois passos, o Forte de São Brás, que abarca o Museu Militar, o monumento dedicado aos soldados mortos na 1ª Guerra Mundial e a estátua de Teófilo Braga, um escritor local e segundo presidente da República Portuguesa.
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Palácio de Sant'Ana

Then move to Palácio da Conceição, in front of Sena de Freitas Garden, and pass the Liceu, a former Palace. Go, through Rua Machado dos Santos and turn the right street to Todos-os Santos Church, an admirable baroque masterpiece, beside a garden dedicated to the writer and philosopher Antero de Quental and the Livraria Pública e Arquivos de Ponta Delgada.
De seguida, dirija-se para o Palácio da Conceição, defronte do Jardim Sena de Freitas, e passe pelo Liceu, um antigo palácio. Siga pela Rua Machado dos Santos e vire na rua certa para a Igreja de Todos-os Santos, uma obra notável do barroco, localizada ao lado do Jardim dedicado ao escritor e filósofo Antero de Quental e da Livraria Pública e Arquivos de Ponta Delgada.
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Jardim António Borges

Follow the main street and pay a visit to Museu Carlos Machado. Take the right street to the private garden José do Canto and Palácio de Sant'Ana*, oficial residence of the Regional Government. Then take your time and go as far as Jardim António Borges. If you like to visit cemeteries, visit the Cemitério de São Joaquim, on the way to this Garden.
Siga pela rua principal e visite o Museu Carlos Machado. Encaminhe-se para o jardim privado de José do Canto e Palácio de Sant'Ana*, residência oficial do Governo Regional. Siga até ao Jardim António Borges. Se gosta de visitar cemitérios, visite o de São Joaquim, a caminho desse jardim.
If you like municipal markets, don't miss the city market on Friday and Saturday morning. Just inside the city, it is worth a visit to the lavic cave Gruta do Carvão.
Se gosta de mercados, não deixe de visitar o Mercado da Graça à sexta e sábado de manhã. Vale a pena visitar a Gruta lávica do Carvão, mesmo na cidade.
Well, you will discover by yourself other interesting sites such as Portas do Mar, Marina, Sinagoga... Not far from the city there is a good beach, Praia das Milícias, easily reached by local bus, or take a bath in the ocean, for free, at Zona Balnear do Forno de Cal.
Decerto explorará a cidade ao seu gosto, encontrando outros locais interessantes tais como as Portas da Cidade, a Marina, a Sinagoga... Perto da cidade há uma boa praia, Praia das Milícias, facilmente acessível por transporte público. Na Zona Balnear do Forno de Cal pode mergulhar no oceano a custo zero.

  • As visitas a este palácio são agendadas. Visits to this palace only by appointment.

TRANSPORTES/TRANSPORTATION
BUS / AUTOCARRO
Airport/Aeroporto - City / Cidade
ANC AeroBus
Horário/Timetable: 05:00 - 24:00.
DICA/TIP
A 1 km de distância, no antigo edifício do aeroporto, apanhe os Miniautocarros - Linha A na paragem.
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One km away, at the old airport building, catch Line A minibuses on the bus stop.
Horário/Timetable: 07:30 - 19:30 (Dias úteis/weekdays)
Tarifa/Fare: 0,50 EUR
Transportes em São Miguel
Transpostes Públicos nos Açores
PONTA DELGADA - FURNAS
Há duas opções de camioneta: através do norte da ilha, companhia CRP, linhas 110 e 111, ou através do sul, companhia Varela, linha 318, que vai para a vila da Povoação.
There are two options by coach: through the North of the Island, CRP company, lines 110 and 111, or through the South, Varela company, line 318 going to Povoação village.
DICA - TIP
Para visitar as Furnas num dia, aconselho-o a tomar a camioneta matinal CRP 110 e regressar no fim do dia com a camioneta Varela 318.To visit Furnas on a day trip, I advise you to take the morning CRP 110 and to come back at the end of the day with Varela 318.
PONTA DELGADA - FURNAS
1) 07:15 - 08:50 CRP 110
1) 09:00 - 10:30 Varela 318
FURNAS - PONTA DELGADA
2) 16:20 - 17:45 Varela 318
3) 17:20 - 18:50 Varela 318
Bilhete de ida - one way ticket (2015)
Furnas: € 4.07
Povoação: € 4.71 (03/2023)
A linha do sul (Varela) passa pela lagoa. South line pass the lake.
1) Diariamente - Daily.
2) De segunda a sexta - From Monday to Friday.
3) Fim de semana e feriados - Weekend and holidays.
PONTA DELGADA - SETE CIDADES
Sete Cidades village is direclty connected by coach to Ponta Delgada by Auto Viação Micaelense, South Line 205 and Norh Line 208. A freguesia das Sete Cidades encontra-se diretamente ligada por camioneta a Ponta Delgada pela companhia Auto Viação Micaelense, Linha Sul 205 e Linha Norte 208.
DAY TRIP - PASSEIO DE 1 DIA
De segunda a sexta - Monday to Friday
Linha 205. P. Delgada (Perto de/near Turismo) - Sete Cidades (Igreja) [08:25 - 09:25]
Linha 207. Sete Cidades - Ponta Delgada [16:25 - 17:50] (Transbordo na /Transfer at Várzea)
Saturday - Sábado
Linha 208a. P. Delgada - Sete Cidades [07:15 - 09:00]
Linha 208a. Sete Cidades - Ponta Delgada [16:25 - 18:30]
Sunday/Holiday - Domingo/Feriado
Linha 208b, P. Delgada - Sete Cidades 08:30 - 10:30
Linha 208d Sete Cidades - Ponta Delgada [18:05 - 20:00]
One way ticket - Bilhete de ida, Linha Sul/South Line (2022): € 3.61/3.77 [Igreja/Ponte]
If you travel through the north, the ticket is more expensive. Se for pelo norte, o bilhete é mais caro.
DICA/TIP: Se quiser ir a pé ao Miradouro da Vista do Rei, vale a pena descer no Miradouro da Lomba do Vasco. Informe o motorista quando comprar o bilhete em Ponta Delgada. If you wish to go on foot to the View Point Vista do Rei, it is worth to get off at Miradouro da Lomba do Vasco. Inform the driver when buying the ticket at Ponta Delgada.
PONTA DELGADA - RIBEIRA GRANDE
Many possibilities of public transportation per day provided by CRP coaches. The coaches are comfortable and the trip, if direct, takes about half an hour.
Se desejar viajar entre estas cidades, tem muitas possibilidades de transporte público a cargo da companhia de viação CRP. As camionetas são confortáveis e a viagem, caso seja direta, leva cerca de meia hora.
Bilhete de ida - One way ticket: € 2.67 (2022)
Ponta Delgada - Gorreana & Porto Formoso
A companhia de viação CRP, linhas Nordeste, Maia & Furnas, faz a ligação entre Ponta Delgada e Porto Formoso / Gorreana. A fábrica de chá fica a cerca de 5 minutos a pé da paragem. De regresso a P. Delgada, algumas camionetas param na paragem da fábrica. Peça ajuda ao motorista.
CRP bus company, Nordeste, Maia & Furnas lines, links Ponta Delgada to Porto Formoso / Gorreana. The tea factory is located about 5 minutes on foot away from the bus stop. Returning back to P. Delgada, some buses stop at the bus stop in front of the factory. Ask the driver for help.
Bilhete de ida – One way ticket (2015)
Gorreana & Maia: € 3.62
São Brás: € 3.46
Porto Formoso: € 3.79 (04/2023)
PONTA DELGADA - NORDESTE
Dias úteis: 06:45 - 09:10, 11:00 - 13:30, 16:15 - 18:35. De segunda a quinta, há mais um autocarro suplementar que vai até à Algarvia (18:15), com extensão à vila à sexta-feira.
Fim de semana: 06:45 e 16:15
Bilhete de ida - One way ticket: 5.34€ (09/2022)
NORDESTE - PONTA DELGADA
Dias úteis: 06:45, 11:30 e 16:15
Sábado: 06:45 e 14:30
Domingo: 06:45 e 16:15
NORDESTE - POVOAÇÃO, via Água Retorta e Faial da Terra
09:45 (3ª e 5ª/Tuesday & Thursday) 09:45
3.32€ (09/2022)
POVOAÇÃO - NORDESTE
15:00 (3ª e 5ª/Tuesday & Thursday)
3.32€ (09/2022)
Se iniciar a viagem para o NORDESTE na RIBEIRA GRANDE, o bilhete custa 4.84€ (10/2022).
If your trip to NORDESTE starts at RIBEIRA GRANDE, the ticket costs €4.84 (10/2022).
Cuidado/Warning:
There is, nowadays, an app São Miguel Bus, but it has many mistakes. If you do not find timetable at the bus stop, ask to the locals!
Há, atualmente, uma aplicação São Miguel Bus, mas tem muitos erros. Se não encontrares o horário nas paragens dos autocarros, questiona os locais!

RESTAURANTES
Sete Cidades
Lagoa Azul
Se procura comida genuinamente açoriana, não hesite em almoçar neste restaurante. É imprescindível reservar, tel. 296915678, 966372533, 916405896.
Eles têm uma variedade de peixe, incluindo bacalhau, e pratos de carne, incluindo galinha, porco, vaca e, às vezes, coelho e cabrito, feijão assado, batata frita e assada, arroz branco e saladas.
Paga 17 € por um bufê livre, incluindo uma bebida (vinho da casa, sumo, cerveja, água) e um café (02/2025). A comida é excelente!
Em maio de 2014 fiz o trilho Mata do Canário / Lagoa das Sete Cidades com alguns amigos, incluindo uma estrangeira. Todos nós, sem exceção, ficámos impressionados com a qualidade da comida. Os empregados, como sempre, são muito agradáveis, disponíveis e atenciosos.
O ambiente é muito simples.
O Restaurante O Raião, localizado na freguesia da Candelária, apresenta uma qualidade similar e merece a sua visita.
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If you are looking for genuine Azorean food, don't hesitate to visit this restaurant for lunch. By the way I advise you to book in advance, tel. 296915678, 966372533, 916405896.
They have a variety of fish, including cod-fish, and meat dishes, including chicken, pork, beef and, sometimes, rabbit and goat, baked beans, baked and fried potatoes, plain rice and salads.
You pay €17.0 for an all-you-can-eat buffet, including one drink (wine house, juice, beer, water) and a coffee (02/2025). The food is excellent!
On May 23rd, 2014, I made the trail Mata do Canário / Lagoa das Sete Cidades along with some friends, including a foreigner. We booked our lunch at this restaurant. All of us, with no exception, were impressed with the quality of the food. The waiters, as usually, are very kind and helpfull always attentive to our needs. About the ambience, it is quite simple.
For a similar quality, visit Restaurante O Raião at Candelária village.
Lagoa
Casa de Pasto O Rabaça
I have already visited this family restaurant for many times and never been disappointed.
Last November 2015 I decided to go there for lunch along with two Canadian tourists. We ordered fried mackerel and fried rabbit. For dessert, we ordered molotof, a pudding made with albumen, and bean pudding.
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Polvo assado
The food and the service remain with the high level of quality. My guests were more than impressed.
Já visitei este restaurante familiar várias vezes e nunca fiquei desiludido.
No passado mês de novembro de 2015 resolvi ir lá almoçar na companhia de dois turistas canadianos. Pedimos chicharros fritos e coelho frito. Para sobremesa, pedimos molotof e pudim de feijão.
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Pudim de feijão
A comida e o atendimento continuam com o mesmo elevado nível de qualidade, o que terá fascinado os meus convidados.
Up-to-date: 19/04/2018. My last visit / Minha última visita. Great qualidade / Ótima qualidade!

ALOJAMENTO - ACCOMMODATION
Hoje em dia, em Ponta Delgada, e na ilha em geral, há muita oferta de alojamento. Além do alojamento padrão, hotéis e residenciais, o Alojamento Local e as Pousadas têm vindo a ganhar muito terreno. Ponta Delgada e Lagoa dispõem de uma Pousada de Juventude
Nowadays in Ponta Delgada, and in the whole Island, you can find a great offer of accommodation. Besides the standard accommodation, hotels and guesthouses, Local Lodging and hostels are very popular. Ponta Delgada and Lagoa offer a Youth Hostel.
Para quem procura alojamento local, as minhas recomendações, devido à minha experiência, recaem sobre. For those who are looking for Local Lodging, I particularly recommend, due to my experience:
PONTA DELGADA
Relva
Vivenda Garcia, [email protected]
Uma residência ampla, moderna e muito bem conservada, localizada nos arredores do aeroporto, a cerca de 5 km do centro de Ponta Delgada. O hóspede é aqui recebido como um membro da família pela Conceição Garcia, uma anfitriã genuína que fala fluentemente inglês.
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A large well maintained modern house located near the airport, about 5 km from Ponta Delgada city centre. Here the guest is received as a family member by Conceição Garcia, a genuine host who speaks fuently English.
RIBEIRA GRANDE
Porto Formoso
Handmade House Azores, Débora & David, +39.3926437879
Uma pacata casa localizada a escassos metros da igreja, mesmo no centro da freguesia, na rua principal. Trata-se de um jovem casal italiano que se apaixonou pela ilha e nela fixou residência. A casa tem quartos amplos, arejados e muito limpos. Os anfitriães são muito simpáticos e sempre disponíveis.
NORDESTE
Achadinha
Basaltic House, [email protected]
Uma ampla residência que foi remodelada, mas houve o cuidado de manter a genuidade. Fiquei aqui hospedado algumas vezes, nomeadamente no estúdio, mas também num dos quarto no primeiro andar. Os anfitriães, o Nélson e a Cristina, são pessoas extremamente agradáveis e acolhedoras. Acabei por criar uma grande amizade com esta família. As condições oferecidas são muito boas e correspondem ao que é prometido.
A large residence that has been remodeled, but keeps its originality. I have stayed here a few times, namely in the studio, but also in one of the rooms on the first floor. The hosts, Nélson and Cristina, are extremely nice people. I ended up making a great friendship with this family. The conditions offered are very good and correspond to what is promised.
Pedreira
Paraíso da Pedreira, [email protected], +351.912589734
Esta casa, propriedade do David Soares, um canadiano, filho de emigrante da ilha, localiza-se na Pedreira, a última paróquia do concelho do Nordeste. O David, fluente nas línguas inglesa e portuguesa, é um anfitrião muito simpático e atencioso. Todos os compartimentos do alojamento são mantidos em perfeitas condições de higiene e limpeza, incluindo a banheira de hidromassagem. A vista sobre o mar é fabulosa.
Junto à igreja há um supermercado e um café.
This house, owned by David Soares, a Canadian whose parents emigrated from the Island, is located in Pedreira, the last parish in the Nordeste municipality. David, which is fluent in English and Portuguese, is a very friendly and attentive host. All accommodation areas are kept in perfect hygienic and clean conditions, including the whirlpool tub. The view over the sea is fabulous.
Next to the church there is a supermarket and a café.
POVOAÇÃO
Modern Room, [email protected]
Uma residência pacata, moderna e muito bem conservada, localizada no centro da vila, a dois passos dos restaurantes, supermercados e do terminal rodoviário. A praia do Morro fica a cerca de 5 minutos a pé. O anfitrião, o Miguel Cabral, é uma pessoa genuína que gosta de dar dicas sobre a tua viagem. Tive o prazer de passar três noites em casa desta família e recomendo vivamente devido às excelentes condições oferecidas.
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A quiet, modern and very well maintained residence, located in the center of the village,two legs away from restaurants, supermarkets and the bus station. Morro beach is about a 5-minute walk away. The host, Miguel Cabral, is a genuine person who loves do give pieces of advice about your trip. I had the pleasure of spending three nights at this family's house and I highly recommend it due to the excellent conditions offered.

TRILHOS/TRAILS
Os meus trilhos favoritos / My favourite trails:
Rocha da Relva
Rota da Água - Janela do Inferno
Moinhos da Ribeira Funda
Mata do Canário - Sete Cidades
Faial da Terra - Salto do Prego
Moinho do Félix - Cascatas

3. TERCEIRA
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Agualva
Esta ilha, localizada no Grupo Central, com uma área de 400 km2 e uma população de 53 311 habitantes (Censos 2021), é a terceira em dimensão e a segunda em população.
Angra do Heroísmo e a Praia da Vitória são as únicas cidades da ilha e sedes dos dois municípios. Angra do Heroísmo, capital da ilha, localizada a sul, abrigada por uma baía e protegida pelo Monte Brasil, é a sede da diocese do arquipélago. Devido à sua riqueza histórica e patrimonial, a zona central da cidade, foi classificada como Património Mundial pela UNESCO em 1983. Praia da Vitória, localizada no extremo Leste da ilha, a cerca de 6 km do aeroporto das Lajes, foi notabilizada pela vitória alcançada na batalha da baía da Praia que aqui ocorreu em 1829.
Atualmente a ilha é servida por uma boa rede de viação, havendo, inclusive, uma via rápida que liga as duas cidades. Caso queira explorar a ilha tirando proveito do transporte público consegue uma boa cobertura da orla litoral, mas vai necessitar de recorrer ao transporte privado para explorar o interior, designadamente o Miradouro da Serra do Cume, a Caldeira do Guilherme, o Algar do Carvão, a Gruta do Natal e as Furnas do Enxofre. No meu caso concreto, aluguei uma viatura por um dia para visitar o interior da ilha; nos demais dias, tirei proveito do transporte público e fiz alguns trilhos, nomeadamente Baías de Agualva e Fortes de São Sebastião.
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Miradouro da Serra do Cume
O primeiro partido que se pode tirar do transporte público começa no aeroporto, pois por este, na zona das partidas, passam as carreiras das Lajes e dos Biscoitos.

4. GRACIOSA
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Esta ilha, com uma área de 61 km2 e com 4095 habitantes (censos 2021), está longe de estar entre as mais bonitas do arquipélago, mas não deixa de ter alguns encantos e, na minha opinião, tem a vantagem de poder ser visitada combinando o transporte público, que não é muito mau, com alguma curta caminhada e/ou com o táxi.
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São Mateus
Certamente alguns pontos de interesse turístico não são servidos pelo transporte público e outros só remotamente, como é o caso das Termas do Carapacho, mas as distâncias são relativamente curtas de alguma paragem do autocarro.
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Ilhéu da Ponte da Barca
Sendo a ilha mais plana do arquipélago, a bicicleta pode ser uma boa opção de transporte, mas não se iluda porque há sempre alguma subida danada.
Da primeira vez que visitei esta ilha, finais de 2021, juntei-me a um casal amigo que tinha alugado um carro e, desse modo, viajei pela ilha, parando nos vários miradouros e visitando alguns pontos específicos, tais como as Termas do Carapacho, a Baía da Folga e a Gruta do Enxofre. Visitámos o Museu da Graciosa, em Santa Cruz, e a Casa Museu João Tomaz Bettencourt, em Guadalupe
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Santa Cruz
Aquando da minha segunda visita à ilha, na primavera de 2022, no primeiro dia aluguei uma bicicleta por meio dia e visitei a zona norte, passando pelo Barro Vermelho, Farol da Ponta da Barca, Vitória, Brasileira e Guadalupe, com regresso à vila de Santa Cruz através do Rebentão. Nos restantes dias, conjuguei o transporte público de modo a fazer os seguintes trilhos:
1. Volta à Caldeira do Enxofre + Baía da Folga;
2. Serra Branca - Praia + troço Praia - Santa Cruz.

RESTAURAÇÃO
Santa Cruz
Restaurante Jale
Restaurante Costa do Sol
Café da Praça
Mercado Municipal
Praia de São Mateus
Restaurante Toma Lá Dá Cá

ALOJAMENTO
Hostel Boa Nova

TRANSPORTE PÚBLICO
Circuito circular com hora de partida e de chegada em relação a Santa Cruz.

5. SÃO JORGE
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Em construção!

6. PICO
Com uma área de 447 km² e uma população de 13 895 habitantes (Censos 2021), esta ilha é a segunda maior dos Açores. A ilha mais próxima, o Faial, a apenas 8 km de distância, é alcançada através de várias ligação diárias de ferribote; a ilha de São Jorge, a 15 km de distância, também é alcançada por ligação regular marítima.
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Nesta ilha, as duas grandes atrações são: 1) a montanha com 2351 metros, o ponto mais alto de Portugal, e 2) a Paisagem da Cultura da Vinha, uma área de cerca de 1000 hectares, Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, responsável pela produção de mais de 80% dos vinhos certificados do arquipélago.
Já visitei esta ilha três vezes, mas só em junho de 2021 tive o prazer de a contemplar do cima da montanha. Foi uma ótima experiência porque fui brindado com bom tempo, de modo a ver as ilhas do Faial, São Jorge e Graciosa.

ITINERÁRIO
DIA 1. SUBIDA DA MONTANHA [06:40-09:10]
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A subida à montanha é precedida de alguns procedimentos obrigatórios: registo na Casa da Montanha, e levantamento do GPS, Quartel dos Bombeiros na Madalena ou na Casa da Montanha. Os turistas regionais, contrariamente ao nacionais e estrangeiros, estão isentos de qualquer taxa.
Será escusado dizer que o viajante, além de ter uma boa preparação física, deve ir vestido e calçado adequadamente e levar alimentos de elevado valor energético, chocolates, e água qb.
No dia da subida, eu e o meu amigo passámos pelo Quartel dos Bombeiros da Madalena para levantarmos o GPS. Pelas 06:40 já iniciámos a subida. Para os menos informados, e como a Casa da Montanha ainda estava encerrada, o trilho inicia-se mesmo por detrás desta.
Ao longo do trilho fui-me cruzando com um vai e vem de caminhantes, mas o que mais me impressionou foi um casal que tinha desistido da subida ao 21º marco; já no topo, às 09:10, um casal de madeirenses confessou-me ser a subida ao Pico Ruivo, o ponto mais alto da Madeira e o terceiro do país, bem mais interessante por haver vegetação, em nada comparável à nua pedra basáltica que se encontra na cratera, salpicada por grutas, do Pico. É uma subida que se faz relativamente bem, mas é de bom tom fazer-se de madrugada, caso não pernoite na cratera, ou no fim doa dia, caso passe a noite na cratera. Desse modo, evita o horário de maior calor e de nevoeiro na montanha. Não deixei, obviamente, de subir, por entre alguma fumaça da fumarola, ao Piquinho, de onde contemplei a própria ilha do Pico, o Faial, São Jorge e uma pequena amostra da Graciosa.
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O Algar
Após uma boa pausa de espera pelo meu amigo, que subiu a um ritmo diferente do meu, iniciámos a descida. Devo confessar que, contrariamente à experiência de viajantes com quem contactei antes de subir a montanha e que me forneceram muitas dicas, na minha experiência de descida, em nenhum momento, senti a sensação de abismo e, de longe, preferi-a à subida, embora esta não tivesse sido assim tão difícil. A única dificuldade que senti foi quando a visibilidade foi fortemente reduzida devido à nebulosidade, talvez do 13º ao 5º marco. Já fora da névoa e quase no início do trilho, ou seja, no fim, porque descíamos, parámos para contemplar o Algar, que em tempos era o abrigo para os montanhistas antes da construção da Casa de Montanha, e em cujo redor há um miradouro que permite contemplar todo o lado oeste da ilha, bem como o Faial.
O objetivo da minha visita à ilha tinha sido cumprido e senti-me radiante. Conforme nos tinham recomendado, não hesitei em ir às piscinas naturais, mesmo em São Mateus, onde estava alojado, a fim de prevenir as dores musculares, principalmente as adquiridas na descida.

DIA 2. LAGOAS
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Lagoa do Capitão
Embora a ilha seja fortemente dominada pela Paisagem da Cultura da Vinha, o interior esconde a Lagoa do Capitão e uma série de outras, tais como Lagoa do Caiado, Lagoa da Rosada e Lagoa do Peixinho, inseridas em reservas florestais, que podem ser vistas ao longo do Caminho das Lagoas.
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Lagoa da Rosada
Se se quiser aventurar mais um pouco, sugiro que se desvie do caminho principal e vá visitar a Lagoa do Paúl. No fim do caminho poderá optar por sair para a Ribeirinha, mas recomendo que vá para a Piedade e, daí, prossiga para Manhenha a fim de visitar o farol mais emblemático da ilha. Recomendo vivamente uma visita à pacata e requintada freguesia de Calheta de Nesquim, terra natal do Dias de Melo, o homem que tanto escreveu sobre a azáfama dos baleeiros picarotos. Regresse à Madalena pelo norte da ilha, com paragem nos miradouros e uma visita a São Roque do Pico. Daí siga para a Madalena através do litoral, penetrando nas alma da paisagem da cultura da vinha.

DIA 3. GRUTA DAS TORRES

RESTAURAÇÃO
Café Galeão, Ramal do Porto de São Caetano
Bar Os Sonhos, Piedade

ALOJAMENTO
Retiro dos Cabritos, São Mateus

7.

8. FLORES
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Fajãzinha
Esta ilha, a mais ocidental do arquipélago açoriano, localizada na Placa Norte-Americana, com uma área de cerca de 142 km2 e uma população de 3429 habitantes (Censos 2021), é, na minha opinião, a mais bonita dos Açores. É a ilha das majestosas cascatas, das crateras vulcânicas do tipo maar embelezadas por lagoas, das ribeiras, da extensa área de trufeira, das freguesias isoladas e das diferentes tonalidades de verde que contrastam com o azul cristalino do mar.
Tive a oportunidade de a visitar três vezes.
Caso a queira explorar a ilha através dos trilhos pedestres, por sua conta e risco, consegue combinar o transporte público, exceto ao fim de semana e nos feriados, com algum transfere e/ou táxi. Todavia, caso queira um serviço guiado, opte por uma agência especializada.
Pessoalmente, recomendo que alugue um carro por um dia, dê a volta à ilha, nomeadamente ao interior, local onde se concentram as lagoas maar, e se aventure nos restantes dias a fazer os trilhos.
Na ilha, alojei-me sempre em Santa Cruz. De um modo geral, a Fajã Grande e a Aldeia da Cuada são os locais preferidos para a estadia.

ITINERÁRIO DE 3 DIAS
DIA 1 M. LAGOAS – POÇO BACALHAU [7.3 km] + F. GRANDE – LAJEDO [12,9 km]
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Miradouro das Lagoas
Como eu queria fazer o trilho Miradouro das Lagoas - Poço do Bacalhau, necessitava de contratar um transfer de Santa Cruz até ao dito miradouro. Com muita sorte, o Antero, o meu amigo florentino, conseguiu-me uma boleia até ao local por volta das 07:15. Debaixo de um céu muito carregado de nuvens, no miradouro apreciei as majestosas lagoas Funda e Comprida, de onde se inicia o trilho.
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Lagoa Seca
Felizmente, não fui muito incomodado pela chuva, mas não deu para apreciar, com todo o seu esplendor, a beleza das lagoas Seca e Branca,
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Lagoa Branca
por onde se passa, até se iniciar a descida para a Fajã Grande, a parte, na minha opinião, mais difícil do trilho, embora com boas vistas sobre a ilha e o mar, devido ao elevado desnível que é transposto por uma interminável escadaria. Esse troço só me fez lembrar a descida do Paúl em Santo Antão, Cabo Verde.
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Cascata do Poço do Bacalhau
Quando cheguei à Fajã Grande, e já depois de ter visitado o Poço do Bacalhau, a chuva caiu em abundância, mas consegui evitá-la abrigando-me num alpendre de um Alojamento Local.
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Poço do Bacalhau
Ainda era muito cedo e decidi segui o trilho da Fajã Grande - Lajedo, mas sem me preocupar muito com a sinalética porque me interessava penetrar na Aldeia da Cuada.
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Aldeia da Cuada
Nesta, percorri um troço até ao fim e deparei-me com a ermida de Santo António, na via principal, por onde tinha passado na vinda. Regressei ao centro da aldeia e desci para a Fajãzinha, a mais emblemática freguesia da ilha, com apenas 71 habitantes (Censos 2021), afamada pelas majestosas cascatas, com 300 metros de altitude, que dão esplendor à maior torrente das Flores, a Ribeira Grande. É uma descida danada seguida de uma ponte de madeira sobre a dita ribeira, à entrada da freguesia. Nesta não há nenhum café, a não ser um restaurante, não muito longe da ponte, na zona baixa, que estava fechado. No centro, vim a saber que a camioneta, que partia da Fajã Grande às 15:00 e com destino às Lajes, passava mesmo por ali. A chuva caiu em abundância e, na companhia de um jovem casal de turistas checos, que fazia o trilho em sentido inverso ao meu, abriguei-me num vão de uma porta de uma casa largada ao abandono. Em princípio, eu não ia além desta freguesia, pois já contemplava, embora à distância, as ditas cascatas que desembocam no Poço do Ferreiro. Mas, que se podia fazer na "aldeia" sem um bar à mão?
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Fajãzinha
Tratei de subir o troço mais acidentado de todo o trilho e, num desvio de uns 100 metros, alcancei o Miradouro do Portal, com uma vista magnífica sobre a Fajãzinha. Sempre em frente, acabei chegando à freguesia menos populosa de Portugal, com apenas 19 habitantes (Censos 2021), 6.2 km2, e uma das mais isoladas dos Açores, o Mosteiro, com passagem pela Caldeira, uma aldeia abandonada que está sendo alvo de reabilitação para fins turísticos. A caminho do Lajedo, cruzei-me com um casal de turistas suíços, que caminhavam do Lajedo para a Fajã Grande, e me informaram ter levado uma hora desde o ponto de partida. Bem, eram 13:18 e, em princípio, antes das 14:18 estaria no destino, a tempo suficiente de apanhar a camioneta que saía da Fajã Grande às 15:00. A determinado momento a chuva caiu em força e, embaraçadamente, devido ao forte vento, socorri-me da capa de chuva. Cheguei ao Lajedo, uma freguesia muito pequena com uns escassos 75 habitantes (Censos 2021), pelas 14:10, e logo abanquei num banco à frente da junta de freguesia. Aqui também não há nenhum café, mas, ao menos, há sanitários públicos. O astro rei dava bom sinal da sua graça e foi muito bem-vindo. A camioneta, proveniente da Fajã Grande, chegou pelas 15:25, apanhamo-la na paragem ao lado da cabina da EDA, e o bilhete para as Lajes custa 1.17 euros. Será escusado dizer que fui o único passageiro a bordo e ainda com direito a alguma paragem para fotografar a paisagem. Pelas 15:45 chegávamos às Lajes e o meu amigo Antero foi o motorista quem me conduziu até Santa Cruz, numa viagem a solo. Na vila, depois de um duche de água quente que me encheu a alma, fui conhecer o barco do irmão gémeo do Antero, o Dinis. Como estava hospedado junto ao Boqueirão, não hesitei em jantar no Moleiro um prato de peixe acompanhado de vinho branco. É um restaurante que recomendo vivamente pela simpatia do proprietário e pela boa relação qualidade/preço.
DIA 2. SANTA CRUZ – P. DELGADA – S. CRUZ & INTERIOR E SUL DE CARRO
Estava um dia muito cinzento com promessa de chuva, não tivesse chovido durante a noite. Resolvi ir de camioneta até Ponta Delgada [07:08-07:45, 2,67 €] e, na agenda, estava previsto ir às Lajes na camioneta das 09:00 a fim de ir ao miradouro da Fajã de Lopo Vaz e de ir às Lagoas Rasa e Funda. Deveria regressar no fim da tarde a Santa Cruz.
A viagem para Ponta Delgada foi debaixo de chuva e o motorista, um bom conversador, não fosse ele nortenho, natural do Lamego, mas radicado na ilha há muito tempo. Será escusado dizer que eu era o único ocupante na ida. No regresso [08:00-08:40, 2,67 €] vieram os alunos para a escola.
Com a instabilidade do tempo, sempre com chuva a cair, aceitei a proposta do Dinis de me mostrar a ilha, nomeadamente as lagoas que me tinham ficado em falta. Pelas 10:00 partíamos em direção ao interior da ilha, onde a natureza, nalguns troços, é mais despida de arvoredo dando lugar à vegetação endémica (urze e cedro do mato) e a terrenos de pastagens que não confirmei se eram baldios. Antes de irmos ao local de onde eu tinha iniciado o trilho das lagoas, onde se vê ambas as lagoas Escura e Comprida, parámos nos miradouros de Moita Alta, Pico da Casinha e Arcos Ribeira da Cruz. De seguida, visitámos a Lagoa da Lomba e, então, chegámos às lagoas Rasa e Funda, em cujo redor a vegetação é mais escassa e há pastagens, bem como ao longo do caminho que lhe dá acesso.
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Rocha dos Bordões
Cortámos para a estrada do sul da ilha de modo a não perdermos o miradouro da Rocha dos Bordões. A caminho das Lajes, fomos parando em vários miradouros, sendo o último o da Fajã de Lopo Vaz. Nas Lajes, uma vila muito simples, visitámos o porto destruído pelo furação Lorenzo e tomámos um copo num café. A caminho de Santa Cruz, parámos em alguns miradouros e, posteriormente, no centro de saúde para cumprimentar a cunhada do Dinis, uma micaelense colega da minha irmã mais nova. No centro da vila visitei o Museu Etnográfico das Flores, alojado no Convento de São Boaventura, um lugar que recomendo vivamente. Regressei a casa e decidi banhar-me na água ainda fria das piscinas naturais. À hora combinada, fui jantar com o Dinis no centro da vila, no restaurante Sereia. Na verdade, não gostei muito da opção porque achei o proprietário burlão por não estar muito interessado em mostrar a lista da casa e, por, no fim, apresentar uma conta redonda, tal como tinha feito com os clientes da mesa do lado. A comida estava muito boa, mas o ambiente não é nada de especial, sem vista nenhuma, e havia um cheiro a bafio. É muito caro para o ambiente que oferecem.
DIA 3. FAJÃ GRANDE - PONTA DELGADA
Infelizmente, não tive oportunidade de fazer este trilho por dois motivos: 1) estava encerrado devido a uma quebrada junto à Fajã Grande; 2) devido ao mau tempo, mesmo que o trilho estivesse aberto, não conseguia fazê-lo. É um trilho que está na agenda para a próxima viagem à ilha e espero fazê-lo no sentido Ponta Delgada - Fajã Grande.
Na minha visita à ilha, na tarde do dia da chegada, visitei o Museu da Fábrica da Baleia do Boqueirão e recomendo vivamente a vista. No último dia, viajei de avião para o Corvo, uma viagem de 7 minutos.

ALOJAMENTO
Hospedaria Maria Alice Pereira
Parques de Campismo (Santa Cruz & Fajã Grande)

RESTAURAÇÃO
O Moleiro
O Moreão

TRANSPORTE PÚBLICO

TÁXI
John Coelho, 965261663

9. CORVO
DIA 1. VOO FLORES - CORVO
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Vila do Corvo
Devido ao mau tempo, o voo das Flores para o Corvo sofreu um atraso considerável, o que viria a comprometer as minhas visitas à Casa do Tempo e ao Centro de Interpretação de Aves Selvagens do Corvo. Finalmente, foi anunciado o embarque e a minha expectativa de fazer um voo de apenas 7 minutos era enorme.
O avião, com capacidade para 37 passageiros, levava apenas 6, e eu não deixava de imaginar o custo, a todos os níveis, de tal viagem. A aterragem foi perfeita e senti-me muito satisfeito ao visitar novamente a mais pequena ilha dos Açores após uns quinze anos. Valerá, realmente, a pena manter uma ilha com menos de 400 habitantes? Na minha opinião, não!
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Vila do Corvo, moinhos
Facilmente encontrei a casa do senhor Fernando Câmara, com quem tinha reservado um quarto para passar a noite. Com muita sorte, tirei proveito da boa vontade da funcionária da Casa do Tempo, não fosse ela micaelense, para visitar o espaço, pois já estávamos fora do horário.
Curiosamente, vim a saber que a minha amiga de longa data da ilha e quem visitei, era irmã do Fernando. Na verdade, é fácil encontrar várias pessoas que, de algum modo, são da mesma família.
Dei meia volta à vila, uma volta completa ao aeródromo e acabei bancando no Bar dos Bombeiros do Corvo, BBC, onde, à laia de jantar, tomei uma refeição ligeira. É um espaço deveras aprazível e fui muito bem atendido.
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Vila do Corvo, pòr do sol
Com o senhor Fernando, agendei a ida para o miradouro do Caldeirão por volta das 07:10 do dia seguinte.

DIA 2. TRILHOS DO CALDEIRÃO E DA CARA DO ÍNDIO
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Caldeirão
Tinha chovido durante a noite, mas a previsão meteorológica para o dia indicava bom tempo. Conforme combinado, às 07:10 partia para o Caldeirão sob um céu cinzento com promessa de chuva e, na verdade, chegou a chuviscar já estava eu no interior da cratera.
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Caldeirão
O trilho do caldeirão, circuito de 360º em toda a extensão da cratera junto à lagoa, no sentido contrário aos ponteiro do relógio, faz-se facilmente em duas horas. Nem sempre os marcos são muito perceptíveis.
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Caldeirão
Inicialmente, as abundantes e carregadas nuvens provocavam um nevoeiro sobre a cratera, mas com a queda de alguma escassa chuva a paisagem foi-se revelando e foi-se contrastando o azul do céu com o verde da pastagem onde o gado bovino pastava. Pessoalmente gosto de nevoeiro e aprecio muito as mudanças da paisagem provocadas pela passagem das nuvens.
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Caldeirão
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Caldeirão
Se não fosse a limitação do terreno lamacento teria feito o trilho num curto intervalo de tempo, mas mesmo assim fi-lo em 1 hora e 30 minutos. Logo que cheguei ao ponto de partida, ou seja, ao cimo da cratera, deparei-me com uma grande azáfama de turistas oriundos de um paquete que estava ancorado ao largo da ilha. Acaba sendo um dia de festa para quem gere o transporte na ilha, pois o táxi é cobrado a 10 euros por cabeça e é muito conveniente haver sempre a lotação máxima ocupada.
Antes de iniciar o Trilho da Cara do Índio, não resisti em ver o panorama do Caldeirão do marco geodésico.
Pelas 09:25 iniciava o segundo trilho, o qual não respeitei até ao fim, terminando-o no centro da vila às 11:25, junto ao Centro de Interpretação das Aves. É um trilho muito bonito que percorre o interior da ilha, com passagem pelas lagoas artificiais, reservatórios de água. Junto à cara do índio perdi-me um pouco, por não ter encontrado marcos.
Na vila, visitei a atafona e espreitei, pois não havia tempo para uma visita, o Centro de Interpretação das Aves. Após um duche muito reparador, abalei rapidamente para o Restaurante O Caldeirão, que se localiza mesmo à entrada do aeroporto, onde almocei um bom bufê livre, embora pouco variado, com uma bebida e café incluídos por 16 euros. Saí do restaurante às 13:00 e o avião partiu às 13:28, dois minutos antes da hora programada. O voo direto, num avião de 37 lugares, com umas 16 pessoas, fez uma escala técnica na Horta.

ALOJAMENTO
Joe & Vera Vintage

RESTAURAÇÃO
Bar dos Bombeiros do Corvo
Restaurante O Caldeirão

TÁXI
Fernando Câmara, 912635318

O ARQUIPÉLAGO DA MADEIRA

O arquipélago da Madeira localiza-se na África e compreende algumas ilhas, sendo apenas duas habitadas: o Porto Santo e a Madeira, com uma população de 5149 e 245 595 habitantes, respetivamente (Census 2021). As ilhas foram descobertas no primeiro quartel do século XV pelos portugueses e possuem o estatuto de Região Autónoma de Portugal.
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As minhas expectativas em relação à Madeira eram baixas por duas razões principais:
1. Vivo numa ilha de muita diversidade paisagística a que não faltam crateras transformadas em lagoas e fenómenos paravulcânicos (fumarolas, nascentes termais, geysers), cascatas e belíssimas praias;
2. Não gosto de lugares de turismo de massa com enorme impacto sobre a natureza.
Como micaelense que sou, e não querendo puxar a brasa à minha sardinha, devo dizer que a minha ilha, que goza de vulcanismo ativo, contrariamente à ilha da Madeira, cujo vulcanismo está praticamente extinto, tem outro tipo de encanto, mas não menosprezei os encantos madeirenses.
A fim de fazer um itinerário de 10 dias, apenas na ilha da Madeira, utilizando quase exclusivamente o transporte público, colhi muito informação doutros viajantes e obtive muitos conselhos de um casal amigo madeirense, que vive na minha ilha.
Nos primeiros dois dias na ilha, recorri a excursões, porque, doutro modo, não conseguia visitar vários lugares num só dia utilizando o transporte público.
Falando do transporte público, a rede viária é boa, mas os horários são feitos de modo a servir a população e no interior da ilha, zona do Paúl, não há nenhum transporte público. No aeroporto há duas possibilidades de transporte público:
1. Aerobus;
2. Linhas 20, 23, 53, 113, 156 e 208 do operador CAM que servem o Este da ilha.
Todas as linhas CAM que passam no aeroporto têm como destino final a estação do Funchal localizada na Avenida Calouste Gulbenkian e o Aerobus tem paragem nessa estação.
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Autocarros que passam no aeroporto
A primeira opção é um pouco mais dispendiosa, mas mais rápida, pois o veículo desloca-se ao destino pela via rápida, serve a maioria dos hotéis na cidade, e apresenta um horário alargado. Para quem, como eu, não viaja com muita pressa e com pouca bagagem, num horário diurno, a segunda opção é mais vantajosa.
Na ilha, só há dois tipos de bilhete no transporte público: urbano, ou seja, dentro do município, 1.95 EUR, e interurbano, 2,60 EUR, ambos adquiridos a bordo. Se viajar de um município para outro qualquer, mais distante que seja, mas com transbordo, só vai pagar 2.60 EUR.
Há a possibilidade de bilhetes pré-comprados, carregáveis num cartão, mas só estão disponíveis no município do Funchal. O passe mensal, urbano e interurbano, só é disponibilizado para os residentes. Fala-se de um bilhete diário no município do Funchal, mas não consigo confirmar se já está em vigor.
Não há, no Funchal, uma estação rodoviária central, o que me causou uma enorme indignação. A maioria das linhas do operador CAM, leste da ilha, partem da estação da Avenida Calouste Gulbenkian, incluindo todas as que servem o aeroporto, junto à Biblioteca Municipal, mas as linhas 56, 103 e 138, com destino ao Arco de São Jorge, partem da estação do teleférico do Monte, Rua José da Silva "Saca", ao lado da Linha 81, Monte, dos Horários do Funchal. A estação das linhas Rodoeste, parece localizar-se na Avenida do Mar, mas não confirmei.
ITINERÁRIO
DIA 01. PONTA DELGADA – MADEIRA [08:25-11:05, SATA] – FUNCHAL [12:05-13:00, Linha CAM113[2]
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Santa Cruz - Aeroporto
Uma vez chegado ao aeroporto da Madeira, num voo direto de Ponta Delgada, e querendo tirar o máximo partido do transporte público, desloquei-me para o Funchal com a Linha CAM113, cujo horário me foi mais conveniente.
Como cheguei ao Funchal pela hora do almoço, a histórica rua da Carreira, uma artéria central da cidade com muita oferta de restauração, perto do meu alojamento, foi muito conveniente para a minha primeira refeição na ilha, tendo eu optado pelo prato do dia, atum grelhado, no restaurante Jardim da Carreira, pois o restaurante Londres, que me tinha sido recomendado, estava superlotado. De qualquer maneira, devo dizer que não fiquei muito satisfeito com a escolha, porque a dose servida pecava pela qualidade e pela quantidade e a bebida era demasiado cara. No entanto, os funcionários foram muito corteses e o ambiente é muito aprazível, não fosse o espaço conhecido pela longa tradição marcado por árvores centenárias do jardim interior, nomeadamente uma mangueira e um cato.
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Praia Formosa
Tinha em mente visitar o Monte ou então fazer a Promenade de Câmara de Lobos. Optei pela promenade e, sendo assim, dirigi-me para a avenida marginal, mas, devido a interdição por motivo de obras de manutenção, não consegui passar da Praia Formosa. Irremediavelmente, após passar o túnel que há à entrada da praia, na paragem do autocarro, apanhei um autocarro de volta ao centro do Funchal.
Caso só tenha a tarde disponível no primeiro dia de chegada à ilha, recomendo que explore a cidade e/ou os arredores.
DIA 02. EXCURSÃO AO LESTE
Não sou nada amigo de excursões guiadas, mas, devido à escassez de transporte público, por ser domingo, optei por reservar uma excursão em linha através de getyourguide. Desse modo, tive a possibilidade de visitar vários lugares no leste da ilha, incluindo os Engenhos do Norte, localizados no Porto da Cruz, com paragem em miradouros, que doutro modo não teria conseguido, e fiquei muito satisfeito com o serviço prestado.
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Miradouro do Pico do Areeiro
A excursão foi agradavelmente conduzida pelo jovem motorista e guia Daniel, transmontano de gema, que prestava toda a informação necessária, sem ser fastidiosa, e com algum sentido de humor. O programa apregoado foi rigorosamente cumprido e éramos um grupo de seis pessoas.
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Miradouro dos Balcões
De entre os locais visitados, os que mais me fascinaram foram: o Pico do Areeiro, o Ribeiro Frio, com o pequeno trilho opcional da Vereda dos Balcões PR11, e São Lourenço.
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Ponta de São Lourenço
A cidade de Santana, com os seus 6553 habitantes (Census 2021), afamada pelas casas típicas triangulares cobertas de colmo, que é um cartaz da ilha, não me impressionou nada porque não passa de três ou quatro casas para inglês ver.
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Santana
Todavia, e conforme constava no programa, foi o local onde pausámos para o almoço, tendo eu optado pelo restaurante Os Compadres, onde me foi muito bem servida a tradicional espetada de carne no espeto de louro.
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Restaurante Os Compadres
DIA 03. EXCURSÃO AO OESTE - PORTO MONIZ [2]
Escolhi esta excursão por dois motivos:
1. Queria visitar a Floresta do Fanal, a qual é inacessível por transporte público;
2. Como me ia alojar no Porto Moniz, juntaria o útil ao agradável, ou seja, aproveitava a viagem para lá ficar.
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Floresta do Fanal
Será escusado dizer que a minha grande expectativa da excursão recaía sobre a visita à dita Floresta, apesar de sabermos que a magia do lugar não se vivencia numa simples paragem de pouco mais de meia hora, mas é um começo. De qualquer maneira, se houver nevoeiro, como foi o caso, é imprescindível haver uma atenção redobrada para não nos perdermos se quisermos explorar o lugar com calma. Infelizmente, tal como disse, a minha experiência, de muita curta duração, por ser uma excursão que há que cumprir um programa, e por conta da névoa, não me permitiu explorar a magia do lugar nem tão pouco contemplar o lado norte da ilha.
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Câmara de Lobos
O programa apresentado foi cumprido, com paragens em Câmara de Lobos, Ribeira Brava e Ponta do Sol, no sul da ilha, tendo ficado, por razões logísticas, a visita ao Cabo Girão adiada para o regresso ao Funchal. Conforme programado, o almoço foi no Porto Moniz, mas, contrariamente às recomendações do guia, optei pelo restaurante Ilhéu Mole, um espaço informal, muito aprazível, que me passou a ser familiar durante a minha estadia de duas noites na vila.
Como me interessava ver a Cascata Véu da Noiva, acompanhei o grupo até São Vicente, de onde queria apanhar o autocarro, linha Rodoeste 139, das 16:10 de regresso ao Porto Moniz.
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Cascata Véu da Noiva
Já a bordo do veículo, à última da hora, querendo eu ter o prazer de descer para a vila pelo Caminho do Pico, optei por ir até à Santa.
Desse modo, fiz um trilho à minha medida.
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Porto Moniz - Caminho do Pico
Falando ainda da excursão, devo dizer que o Cristian, motorista e guia, era um senhor de idade, muito educado, demasiado formal para o meu gosto, mas sempre disponível.
DIA 04. LEVADA DA RIBEIRA DA JANELA
Como o primeiro autocarro que passava nos Lamaceiros só partia da vila pelas 10:45, linha Rodoeste 139, botei-me a caminho, mas, para vencer a danada da subida, consegui uma boleia que me deixou praticamente à porta de uma mercearia, que se ajeitou para eu me abastecer de mantimentos para a caminhada que esperava fazer de cerca de 4 horas, ida e volta, pois pretendia fazer apenas uma parte do trilho.
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Levada da Ribeira da Janela
De acordo com a informação de trabalhadores da Câmara, e para minha decepção, só ia poder fazer uma ínfima parte do trilho, nem dando para alcançar o primeiro túnel. Sendo assim, e como queria passar parte do dia a caminhar, em vez de iniciar logo o trilho, segui o caminho que desce à direita e fui até ao fim. De seguida, regressei à entrada do trilho e iniciei-o, mas não pude passar da quebrada. Conforme me recomendaram, na volta, virei, à esquerda, no caminho de terra batida e subi o monte, passando depois pelo campo de futebol até alcançar a estrada. Regressei, desse modo, ao mesmo ponto, e, a pé, desci para a vila do Porto Moniz.
No dia seguinte, estava agendada a minha ida para o Estreito da Calheta, onde me ia alojar na Pousada de Juventude, e, a partir daí, faria o trilho da Levada das 25 Fontes. Tentei, através de uma agência, angariar um transfer que me deixasse no início do trilho, Rabaçal, e daí me transferisse para o Estreito da Calheta, mas não foi viável o agendamento devido ao adiantado da hora.
Para minha surpresa, dois catalães, que pernoitavam na minha pousada, informam-me que também iam fazer o trilho e me podiam dar boleia.
DIA 05. PORTO MONIZ - LEVADA DAS 25 FONTES PR6 - ESTREITO DA CALHETA [2]
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Rabaçal
Por volta das 09:30 saíamos, eu e os catalães, do Porto Moniz e, para nossa sorte, fomos brindados com um dia de sol que nos permitiu fazer o trilho de um modo muito descontraído.
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Levada das 25 Fontes
À hora a que chegámos ao parque, talvez por ser demasiado cedo, não havia o transporte que nos leva, mediante um custo, até à casa do Rabaçal, e, então, descemos para aí os tais 2 km. No regresso, embora já houvesse o transporte, optámos pela caminhada que é danada por ser sempre a subir.
Este trilho, com ligação à LEVADA DO RISCO PR6.1, que permite desfrutar de lindas vistas sobre o vale da Ribeira da Janela, dominado pela floresta laurissilva e pelas espécie arbustivas de urze Erica arborea e Erica scoparia ssp madeirensis, termina na Lagoa das 25 Fontes, um local muito aprazível que se prestou a uma banho na sua gélida água, cuja temperatura, pelas minhas contas, deveria rondar os 10º C.
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Lagoa das 25 Fontes
Como era cedo, até à dita lagoa, deparámo-nos com muito poucos visitantes, mas, no regresso à casa do Rabaçal, já os havia em abundância.
É sempre, na minha opinião, vantajoso ir bem cedo.
Pela hora do almoço, no Estreito da Calheta, almoçámos o prato do dia, misto de carne, no restaurante As Fontes do Horácio. É um tipo de restaurante vocacionado para os locais onde se come bastante bem por um preço muito razoável.
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Cascata dos Anjos
Deixámos as bagagens na Pousada de Juventude e abalámos para os lados da Ribeira Brava e da Ponta do Sol a fim de visitar a Cascata dos Anjos, na estrada velha, e de assistir ao Pôr do Sol, na Ponta do Sol.
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Ponta do Sol - Pôr do Sol
O hipermercado da Calheta ajeitou-se para nos abastecemos dos mantimentos para a jantarada que preparámos na pousada.
DIA 06. ESTREITO DA CALHETA - PONTA DO PARGO - ACHADAS DA CRUZ - PORTO MONIZ - ESTREITO DA CALHETA
Como o transporte público não me ia permitir visitar a Ponta do Pargo, Linha Rodoeste 142 e a Fajã da Queimada, Linha Rodoeste 80, Achadas da Cruz, no mesmo dia, consegui chegar à rotunda que dá para a Ponta do Pargo mediante duas boleias.
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Miradouro da Ponta do Pargo
Da dita rotunda, e sempre em descida, caminhei até ao Miradouro da Ponta do Pargo, de contemplei a falésia e o Farol. Terminada a visita, no regresso à estrada regional, parei no lugarejo, visitei a igreja e entrei num bar contíguo a um minimercado, ao estilo de uma mercearia tradicional.
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Teleférico das Achadas da Cruz
Botei-me à estrada e consegui boleia com dois jovens franceses, que também iam para as Achadas da Cruz. Aí, por 5 euros, bilhete de ida e volta, utilizei o teleférico, e desci, rodeado de um cenário de cortar a respiração, provavelmente a paisagem mais fascinante que encontrei em toda a minha viagem à ilha, à Fajã da Quebrada Nova.
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Fajã da Quebrada Nova
Nesta, os campos cultivados e as colinas verdejantes contrastam com o azul do mar e a praia de calhau. É imprescindível fazer o trilho da Vereda e, no final deste, parar no bar local para tomar uma poncha.
Regressei ao topo pela mesma via, mas tinha-me dado muito mais prazer ter subido o trilho, que levaria uma hora, pouco mais ou menos, caso eu não tivesse limitação de tempo.
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Vereda da Quebrada Nova
Terminada a subida de teleférico, subi à estrada regional e, pelas 12:40, apanhava o autocarro, Linha Rodoeste 80, com destino ao Porto Moniz, onde vim a almoçar no Ilhéu Mole, um restaurante que sempre me recebeu com muito carinho.
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Restaurante Ilhéu Mole
É assim, a oferta de restauração na estrada era muito escassa e cara. Foi vantajoso viajar para o Porto Moniz para lá almoçar.
Às 16:00, na mesma Linha Rodoeste 80, regressava ao Estreito da Calheta. Aí, o bar da esquina, mesmo à entrada da rua da pousada, passou a ser-me familiar.
DIA 07. ESTREITO DA CALHETA – FUNCHAL, Linha Rodoeste 115, 06:00-07:30, [4] - CURRAL DAS FREIRAS E MONTE
Desci, no Funchal, na paragem junto à Pousada de Juventude e, após fazer o registo de entrada para 4 noites, abalei para a estação rodoviária junto ao teleférico do Monte onde, às 09:00, apanhei o autocarro dos Horários do Funchal, linha 81, com destino ao Curral das Freiras com passagem pela Eira.
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Curral das Freiras
Desci na Eira, subi ao miradouro para contemplar o vale e desci para o povoado através do trilho. Seguindo a sinalética, no fim do trilho, virei à direita e alcancei o centro da freguesia que mereceu a minha visita.
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Descida do Trilho do Curral
Os Paladares do Curral, dada a amabilidade da proprietária, que me serviu o melhor licor de ginja da ilha, não fosse ele caseiro feito pelo marido, mereceu a minha atenção e acabei por comer filete de peixe espada preto servido com milho frito. A dose foi bem servida e a qualidade boa, atendendo às condições.
Confesso que deixei para trás a prova do licor artesanal de castanha porque não me agradou o industrial que experimentei.
Como queria ganhar tempo em ir visitar o Monte, sem ter de regressar ao Funchal, fui encorajado a descer do autocarro, que me conduzia ao Funchal, na paragem da igreja de Santo António e aí apanhar a linha 48.
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Igreja de Nossa Senhora do Monte
Para minha surpresa, ainda no Curral, enquanto esperava pelo autocarro, o funcionário da loja de ferragens, que fica ao lado de Os Paladares do Curral, oferece-me boleia para Santo António. Rapidamente apanhei a linha 48 para o Monte, mas logo fiquei decepcionado com a vista do Funchal lá do alto, mesmo tendo subido à torre da Igreja do Monte.
Estava indeciso se deveria entrar no Jardim do Palácio ou se me deveria deslocar de teleférico para o jardim botânico. Um taxista, entretanto, aborda-me e oferece-se para me levar ao jardim botânico com regresso a um ponto panorâmico por 15 euros.
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Carrinho de Cesto
Optei por não fazer nada disso e limitei-me a presenciar o espetáculo da descida dos turistas nos carrinhos de cesto e, por indicação de locais, alinhei-me para a rua do comboio e nela desci para o Funchal.
Caso o tempo não seja limitação e se interesse por jardins botânicos, recomende que visite o jardim.
DIA 08. FUNCHAL - RIBEIRO FRIO, LEVADA DO FURADO PR10 07:30-08:12, CAM103 - PORTELA - MACHICO - VEREDA DE SÃO LOURENÇO [13:40 - 14:20 CAM113]- FUNCHAL [16:00-17:05, CAM113]
Para minha surpresa, e contrariamente ao que esperava, as linhas dos autocarros para o Arco de São Jorge, operador CAM, não partem da estação da Avenida Calouste Gulbenkian, mas sim da que fica junto ao teleférico do Monte.
Às 07:30, partia para o Rio Frio a fim de fazer o trilho da Portela, PR10. Logo que desci do veículo, chegou um turista finlandês de automóvel, que me acompanhou na quase totalidade do trilho.
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Levada do Furado
Como cheguei cedo ao Miradouro da Portela, não me convinha esperar pelo autocarro das 14:05 para o Machico e, sendo assim, por aconselhamento de um taxista que me queria deixar no Machico por 20 euros, desci o caminho alternativo para a primeira capital da ilha.
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Miradouro da Portela
Consegui boleia com uma família que me deixou na estação de camionagem do Machico pelas 13:10. Imediatamente apanhava um autocarro para a Baía de Abra, mas tinha interesse em ir ao centro da cidade.
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Machico
Sendo assim, viajei para a dita baía no autocarro das 14:20.
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Vereda de São Lourenço
As minhas expectativas sobre este trilho eram baixas, mas logo foram superadas à medida que ia caminhando e a paisagem foi-se revelando diversificada, nomeadamente no que toca à falésia, pois aqui a vegetação é inóspita. Consegui fazer a totalidade do trilho, embora estivesse indeciso em subir a parte final que estava encerrada, mas a poncha na Casa do Sardinha deu-me ânimo. Em pouco mais de 30 minutos consegui alcançar a via pública e apanhei o autocarro das 16:00 de regresso ao Funchal, mas, por ironia do destino, o inconveniente transbordo no Machico obrigou-me a viajar de pé, o que acarretou uma viagem extremamente desconfortável.
DIA 09. FUNCHAL - SÃO JORGE - LEVADA DO REI PR18 07:30-08:12, CAM103 - ARCO DE SÃO JORGE - FUNCHAL
Havia promessa de bom tempo, mas, à medida que viajamos para o interior da ilha, por conta da altitude, a temperatura vai baixando. A viagem de autocarro até São Jorge levou cerca de 90 minutos, ficámos a uma altitude de 535 metros, e desci no Snack-Bar Levada do Rei junto a um entroncamento, devidamente assinalado, que nos conduz ao início do trilho mediante uns 15 minutos de uma caminhada panorâmica.
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Este trilho, que é muito fácil, é muito encantador, pois, ao longo de todo o percurso da floresta laurissilva tem-se umas boas perspetivas do vale do Rio Bonito, passa-se por um pequeno túnel e apanha-se chuva de uma cascata.
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Enquanto fazia uma pausa no Ribeiro Frio, término do trilho, para minha surpresa, um madeirense, dedicado à fotografia, que se fazia acompanhar da família, questionou a minha ilha à ilha tendo sabido que eu era de São Miguel.
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Prontamente respondi-lhe que as levadas é que me levaram a ir visitar a Madeira e, na verdade, a grande beleza da ilha reside aí. Se eu tivesse viajado pela ilha apenas como turista, não teria, certamente, apreciado a ilha como apreciei ao enxergar a beleza que as veredas e as levadas escondem. Só lamentei não ter permanecido mais tempo na ilha para vivenciar mais trilhos.
Terminado o trilho, ou seja, o regresso ao ponto de partida, que completei em pouco mais de duas horas, incluindo a pausa no Ribeiro Bonito, e já a caminho da estrada, fui visitar a azenha. Nesta, que ainda hoje está em funcionamento, fui calorosamente recebido por um idoso que, orgulhosamente, me apresentou o espaço.
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Azenha
Como o autocarro de regresso ao Funchal só partia dali a muito tempo, surgiu a hipótese de viajar no das 14:30, pelo norte, mas com partida do Arco de São Jorge. Do já falado Snack-Bar Levado do Rei até à igreja do Arco de São Jorge seria qualquer coisa como 90 minutos a pé, mas antes de começar a longa descida tinha de vencer a subida danada da Ribeira Funda. De qualquer maneira, poderia apanhar o autocarro no seu trajeto sem ter de ir ao ponto de partida.
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Miradouro do Arco de São Jorge
Como estava num dia de sorte, a cerca de 1 km depois de passar o miradouro do Arco de São Jorge, um idoso encurtou-me o caminho dando-me boleia até à igreja do Arco onde abanquei no bar A Ladeira e degustei as duas ponchas da ilha, pescador e regional.
O autocarro parte da paragem mesmo ao pé da igreja e a viagem foi maravilhosa, não tivéssemos tido um dia de céu azul que abrilhantou as paisagens da ilha. Pelas 16:26 chegávamos à Ribeira Brava e, para quem quis seguir pela via rápida para o destino final, Funchal, teve de efetuar o transbordo às 16:50.
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Viagem Arco de São Jorge - Ribeira Brava
No meu caso, que queria seguir pelas freguesias, optei por esperar pelo horário da partida, pois o autocarro de ligação estava a caminho. Terei chegado ao Funchal cerca de 30 minutos após o expresso, mas, pelo percurso tradicional pude assistir à azáfama nas freguesias, inclusive vi que tinha havido festa em…
As excursões, como as duas que fiz nos dois primeiros dias na ilha, são muito convenientes, mas não só nos levam pelas vias rápidas.
Depois de um dia de caminhada, na baixa, Rua de Santa Maria, surgiu-me muitas oportunidades para o jantar, mas, não era capaz de entrar em nenhum restaurante sem antes me refrescar num banho reparador.
Após o jantar e já em casa, na companhia do Alessandro, italiano de gema, guia turístico do Vaticano e fluente na língua portuguesa, um vinho seco da Madeira e o moscatel de Setúbal serviu à laia de relaxante para uma noite de sono pesado.
DIA 10. FUNCHAL
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Vista do Funchal
Durante a noite terá chovido por uma hora 803com trovoada e hoje havia promessa de alguma chuva que, efetivamente, se veio a concretizar.
Tinha reservado o dia para passear tranquilamente pelo Funchal, percorrendo a zona histórica.
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Praça do Município
Logo de manhã fui para o mercado dos lavradores e, como era demasiado cedo, tive de esperar para ver o colorido do mercado. De qualquer maneira não fiquei muito sensibilizado.
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Mercado dos Lavradores
Procurei o Restaurante Sabor a Sal onde, num ambiente informal, mas muito seguro, não fosse frequentado por polícias, se come bem por pouco.
Visitei alguns monumentos, nomeadamente a Catedral do Funchal
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Catedral do Funchal
Dia 11, ter. Funchal – Ponta Delgada [12:05-12:50]

Alojamentos Centro de Juventude: Funchal, Av. Calouste Gulbenkian; Porto Moniz, Vereda da Cadeia; Estreito da Calheta, Caminho dos Serrões, 48.

EM CONSTRUÇÃO!!!!!!!!!!!

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Quanto? - How much?
Quanto é isto? - How much is this?
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(Eu) quero comprar isto - I wanto to buy this
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By avieira67

Posted Mon, Apr 21, 2025 | Portugal | Comments